Gilmara Alves

Criada na zona oeste do Rio de Janeiro, filha de mineiros estudou em colégios públicos em Campo Grande, foi ATLETA DE NATAÇÃO DO CLUBE Campo Grande, formou-se em técnica de contabilidade no colégio Centro Interescolar Miecimo Da Silva, onde teve sua primeira experiência política, no GRÊMIO ESTUDANTIL. Neste tempo o Brasil já vivia a democracia conquistada pelo povo no movimento DIRETO JÁ, vivia uma nova faze politica com os movimentos estudantis “caras pintadas”! Que foram às ruas! Grêmios escolares que uniram para lutar pela democracia, lá estavam GILMARA ALVES e amigos, muitos deles na área política até hoje, com o grêmio do então Centro interescolar Miecimo Da Silva. Onde também conheceu seu marido em1992 com quem esta casada até hoje. GILMARA ALVES sempre fora inquieta e além dos trabalhos no grêmio jogava HANDEBOL pelo colégio e dava aulas de NATAÇÃO, onde teve sua primeira experiência com pessoas com deficiência, entre eles um AUTISTA. Aos 19 anos inicia sua carreira no comércio com a intenção de custear uma faculdade. Inicia-se então uma nova fase de sua vida. Um ano após terminar o ensino médio entra na Universidade Moacyr Sreder Bastos, uma tradicional faculdade particular da região. Ingressa para a realização de um sonho: se formar em Educação Física. Trabalhando e estudando GILMARA ALVES vai avançando na faculdade, quando no 5º período, engravida do seu primeiro filho. Inicia-se, assim sua vida de casada e mãe. Em 1998 adia o sonho de ser professora, para investir na construção de sua casa, no bairro do Rio da Prata, também em Campo Grande, onde reside até hoje. Entre 1995 e 2006, trabalhou no Ponto frio, tornou-se gerente em 2001, ganharam diversos prêmios de vendas, sua maior qualidade como vendedora sempre foi atender a todos sem distinção, e sempre dizia a si mesma: já que não posso mais competir no esporte vou competir como vendedora! Em 2001 nasce sua filha e promovida a gerente e resolve iniciar a faculdade de administração. Em 2006 sai do Ponto Frio, larga a faculdade de administração e retornam as 33 anos seu sonho de ser PROFESSORA DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Consegue um estágio em uma escola particular inclusiva e volta a ter contato com crianças com deficiência. No mesmo período também trabalhou com crianças com deficiência no município do Rio de Janeiro, dando suporte nas salas de recursos da 10° Coordenadoria Regional de Educação. Por dois anos trabalhou na Vila Olímpica de Santa Cruz, aonde iria vivenciar suas maiores experiências na área de educação física adaptada, trabalhando com diversos tipos de deficiência. Trabalhou no Projeto Rio em Forma, numa Praça do Largo da Bica em Santa Cruz, para crianças da comunidade em torno e na sua igreja no Rio da Prata voltado para terceira idade e adultos, não se limitava a este público apesar dos projetos não serem voltados à inclusão de pessoas com deficiência, Gilmara Alves nunca se negou a recebê-los, muitos apresentavam sequela de Acidente Vascular Cerebral, crianças com surdez, deficiência intelectual e transtornos mentais. O seu primeiro trabalho como professora formada foi na comunidade do Largo da Bica em Santa Cruz, deste recebeu UMA MOÇÃO HONROSA DA CÂMARA DOS VEREADORES DO RIO DE JANEIRO pelo trabalho ímpar realizado com as crianças do projeto Rio em Forma na comunidade. Após três anos no Projeto Rio em forma, Gilmara Alves em 2012 foi selecionada para trabalhar no CENTRO DE REFERÊNCIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DE SANTA CRUZ, onde continua até hoje. Lá realiza, junto com a equipe, atendimentos a pessoas com vários tipos de deficiência. Apesar de se sentir realizada profissionalmente, algo a afligia, vendo todas as dificuldades nestes anos dedicados a educação dos deficientes, as dificuldades de escolarização, empregos, a FALSA INCLUSÃO e outras dificuldades como a das mães que largam suas carreiras, trabalhos para dar continuidade aos tratamentos dos filhos muita abandonadas pelos pais das crianças. Resolve se render a política que a muito havia deixado de lado, apesar de seus antigos amigos insistirem para que se filiasse em seus partidos. Foi quando a PROFESSORA GILMARA ALVES, mulher incansável e inquieta, decide que faria algo muito maior por aqueles que tanto a ensinaram, iria lutar por uma inclusão de verdadeira, pelos direitos dos excluídos da sociedade, não só os deficientes, mães, mulheres, pessoas que são deixadas a margem do direito. Decide-se candidatar-se a vereadora após assistir na televisão a então presidente do partido do PMB, Suêd Haidar, numa chamada de tevê, convocar mulheres para se filiar ao partido. Dar-se início a uma nova fase. Aos 42 anos de idade Professora Gilmara Alves, POS GRADUADA Em Educação Especial Inclusiva, casada há 24 anos, dois filhos, mãe e professora, não se rende ao clima político actual, vai as ruas para liderar a nova geração politica brasileira.